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sexta-feira, 7 de agosto de 2009 Y 18:52

Dia desses, sonhei que tinha uma casa só minha. Bem bonitinha por fora até. Só quando você passava pela porta é que percebia que, na verdade, ela não era feita de tijolos, mas de livros. No chão, cópias muito antigas de todos os livros da Jane Austen que eu conheço (lembre-se, isto é um sonho e nele eu não tenho rinite alérgica). Doía só de olhar as paredes, porque elas eram feitas dos mais coloridos exemplares de Becky Bloom, O Diário da Princesa, Gossip Girl, Crepúsculo. Minha cama era assim, séria, imponente, por causa dos grandes dramas de que era feita. Anna Karenina, Guerra e Paz, O Morro dos Ventos Uivantes, Jane Eyre. Pra completar, uma cozinha simples, com todos aqueles lidos e relidos que me traziam conforto. Bonequinha de Luxo, Maria Antonieta, 4 amigas e um Jeans Viajante, A Menina que Roubava Livros. Era tudo tão lindo, tão feito pra mim, que a minha vontade era de morar lá pra sempre, naquela casinha engraçada. Bem nessa hora, claro, eu acordei (com um bebê de 14 quilos na minha cara, aliás, mas isso é assunto pra outro dia)

Que sonhos mais loucos os meus, eu hein...
por Lud às 18:52 @



domingo, 2 de agosto de 2009 Y 18:02

Não quis me levantar, porque sabia que ia sentir frio quando saísse da água. Meus dedos pareciam velhos, todos enrugadinhos por causa das muitas horas dentro da piscina. O céu já começava a ficar cor de lilás, anunciando que não ia demorar muito pra que o sol voltasse. Aquele cheiro de manhã pós chuva enchia o ar e eu ria de qualquer piada boba que alguém contou. Como era bom ficar ali, sem nada que lembrasse minimamente nossos problemas e preocupações. Aquele era um dia (e uma noite. E agora uma manhã) só nosso, ainda que fosse o último deles. Em cima da mesa, pipoca, bolo de chocolate, refrigerante meio-cheio, um vídeo-game que ninguém se incomodara em desligar e um som tão alto que era de se admirar que todos os adultos da casa continuassem dormindo, denunciavam nossa festinha mal acabada, que precisara de todas as nossas economias pra acontecer. E ainda assim, com o dia já raiando e os dedos praticamente esclerosados, ninguém parecia ter pressa em acabar a festa. Éramos uns dez eu acho, todos mortos de cansados, mas sabendo que aquele momento acabaria no segundo que colocássemos os pés pra fora dali. Tantos anos juntos, tantas confissões, tantas piadas internas, tantos tonéis de felicidade, tantos quilos de amor. A idéia de que tudo isso acabasse assim, como um filme sem créditos, uma foto escondida na gaveta e uma memória boa fazia meu estômago doer um pouquinho de medo e ansiedade. Passamos mais uns minutos ali flutuando e discutindo bobagens, mas todos nós, no fundo, pensávamos no nosso futuro de ligações em aniversários e visitas ocasionais. Pensávamos na distância, que parecia chegar sem ser convidada e ocupar seu espaço. Nossos corações, coitados, pareciam se comprimir cada vez mais à menção das palavras “saudade”, “viagem” e “despedida”. Então nós resolvemos continuar ali, sem fazer esforço, deixando que nossos dedos absorvessem água até que a piscina secasse. Esperando alguém vir nos chamar, esperando o sol finalmente aparecer. Tudo que pudesse prolongar por mais alguns minutos o nosso pequeno, mas perfeito pedaço de pra sempre.

- esboço pra minha prova trimestral de redação. e seja o que deus quiser!
por Lud às 18:02 @



ah, oi.

Ludmila. Não sabe andar de bicicleta, nem de salto.
Não sabe ficar brigada (mas, nao confunda, sabe brigar).
Não sabe o que quer da vida.
Não sabe parar de ler.
Não sabe rir baixo, não sabe amar de pouco.
Obviamente, também não sabe fazer um perfil
.




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