quinta-feira, 4 de junho de 2009 Y 18:39
Procura-se:Alguém que me faça chorar, mas de rir. Que não ligue pra fofurices nem deixe depoimentos. Aliás, até prefiro que esqueça todos os aniversários. Um bobo, que ganhe todas as partidas de Uno e dê gargalhadas às minhas custas. Que responda aos meus dramas com muita praticidade e paciência. Que nunca mande flores, mas que prove o seu amor por mim de jeitos raros e inesperados, de um jeito que só eu entenda
( pauta para o site - como seria o bofe perfeito?)
Comer, comer, (não) é o melhor para poder crescerComo em tudo na minha vida, também sou dramática e exagerada quando o assunto é comida. De comedora compulsiva à dietas obsessivas, de freqüentadora da nutricionista à figurinha repetida na churrascaria, de vício em Big Macs à regime semi-vegetariano, me faltava auto-controle e sobrava impulso. Eu comia por ansiedade, quase nunca por fome. Não conseguia, literalmente, balancear as coisas. E morria de inveja de quem o fazia sem esforço. Sempre quis aprender a lidar com comida do mesmo jeito saudável com que todo mundo parece lidar (aliás, até hoje não sei como tem gente que não pensa duas vezes antes de recusar um bom pote de Nutella). Porque comer besteira é mesmo muito, muiiito bom, mas faz mal. Tão mal que decidi reinventar meus hábitos. Como um brigadeiro aqui, um folheado ali, só que tudo com moderação. Ainda não é fácil, não comer por gula, mas eu já me decidi: quero pra minha alimentação o mesmo que ando procurando pras outras áreas da minha vida: equilíbrio.
( pauta para a revista - Você é o que você come?)