quarta-feira, 13 de maio de 2009 Y 17:20
Amor é 1Já dizia uma comunidade fofinha do orkut: “ quem dera o amor não fosse um sentimento, e sim uma equação matemática. Eu lindo + você inteligente = dois apaixonados” Só que não é assim que funciona é? Pelo contrário. Amar ainda está bem longe de se tornar uma ciência exata. Se pudéssemos escolher por quem nos apaixonamos, não existiria um homem fiel e não fumante a solta por aí. Preferiríamos os normais aos lindos, os fofos aos cafajestes, os simpáticos aos arrogantes. Mas não acontece desse jeito. Ninguém prefere se apaixonar ou se desapaixonar por fulano ou beltrano. Aliás, se essa fosse uma questão de múltipla escolha, a vida seria bem mais fácil. Veja o meu caso, por exemplo: Eu não escolho sentir meu coração pular pela boca toda vez que um certo alguém sorri. Não decido virar os olhos na direção dele. É automático, involuntário. E eu odeio isso, não ser dona de mim, não estar no comando das minhas reações. Mas, pra ser sincera, escrava dos feromônios como sou, mesmo que me fosse dada a opção de ter um amor menos platônico, de dono mais bonito e menos bobo, não trocaria o que já tenho por nenhum outro. Caso perdido, eu?
(pauta para o site - a gente pode mandar no coração?)
Sexo é 2Sempre me foi dada a liberdade de perguntar sobre tudo. Discussões sobre eutanásia, aborto, drogas e religião são freqüentes na sala de aula e na mesa de jantar. Mas é só soltar a palavra sexo que bochechas coram, conversas param e eu sou deixada com milhões de perguntas sem respostas. Aliás, se não fossem a Vera Fisher e o Murilo Benício em O Clone, até hoje eu acreditaria que a cegonha me deixou na porta de casa. Da minha mãe, a única instrução que recebi foi um livro com figuras sobre filhotes de cachorros e sementinhas. Minhas amigas então, se fecham mais ainda e, quando falam, é só pra dizer que fulana se perdeu porque transou com o namorado. Talvez por isso, quando o assunto era sexo, eu me sentia uma Betty Boop em meio a Sandys. Me considerei, por muito tempo, completamente sem vergonha (no mau sentido!) por não pensar em casar virgem, por querer saber se dói, como funciona a pílula do dia seguinte, se dá pra pegar DST mesmo usando camisinha. São curiosidades que eu sempre tive, mas ninguém nunca se interessou em me explicar. Hoje, que já tirei a maioria dessas dúvidas escutando uma conversa aqui, vendo um seriado ali, percebo que tê-las é mais que natural. Mas gostaria que alguém tivesse superado o contrangimento e conversado comigo cara à cara. Por isso mesmo, quando a minha filha vier me perguntar sobre de onde vêm os bebês, posso até corar, mas não vou lhe passar uma conversa fiada sobre sementinhas...
(pauta para o site - Vamos falar de séquisso!)