segunda-feira, 27 de abril de 2009 Y 13:23
Menina A fica amiga de Menina B. Menina A é babada pelos professores, amada pelos meninos e adorada pelas outras garotas. Tudo que Menina B não é (e queria ser). Resultado: nasce, em algum lugar entre ciume e admiração, um monstrinho verde batizado de Inveja.
Essa história eu já vi se repetir mais vezes que Lagoa Azul na sessão da tarde, mas tive que vivê-la pra aprender que a lição é sempre a mesma: inveja, mesmo que pouca, faz muito mal. Parece óbvio? Não é. No meu caso, fui tão cega que cheguei a pensar que não havia outra cor na vida da minha amiga que não cor – de – rosa. Mas veio (já não era sem tempo) o amadurecimento. Descobri que, como eu, Menina A também tinha podres, esqueletos no armário e alisamentos no cabelo. Entendi, finalmente, que ninguém é perfeito. Então pra que invejar? Eu devia mesmo era incentivar! Afinal, ser uma boa amiga às vezes é ser contra – regra. Permanecer atrás das cortinas, enquanto a atriz principal recebe os aplausos. E ficar sinceramente feliz por ela. Aí que nasce a Menina C : Reconhecemos que pessoas diferentes brilham em coisas diferentes. Ninguém é Menina A nem B pra sempre. Sabemos quando é hora de receber os holofotes e quando é hora de direciona-los pros outros. E no nosso palco não há lugar pra inveja.
( pauta para o site - E quando ela é perfeita?)