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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009 Y 08:22

Eu conto. Sempre contei. Conto as torres da minha cidade velha, conto os navios atracados no meu porto, conto as pedras cartesianamente dispostas no meu jardim. Não uso manga três quartos nem acredito em caras metades. Devoro, sozinha, três oitavos de uma pizza. Disco de olhos fechados os dez dígitos mágicos que me fazem ouvir a sua voz. Acredito, como toda boa subjetiva, que dois mais dois podem ser vinte e dois. Como toda boa orgulhosa, quero sempre fazer as coisas duas vezes melhor que da ultima vez. Sou egoísta e ciumenta; não sou boa, confesso, em dividir. Ao mesmo tempo, sou generosa e ingênua no sentido de que procuro sempre distribuir, para qualquer um que esteja interessado, o dobro de lágrimas, o triplo de beijos, o quádruplo de abraços e o quíntuplo de sorrisos que os mesmos me dispensam. Acredito piamente que, pior do que ser girondino interesseiro ou jacobino desmedido é ser planície e não ser nada. Meios me causam aversão. Odeio expressões como meio do nada, meio do caminho, meia xícara de café, meio triste. E é isso que eu procuro na vida: ser inteira. Por isso eu faço o que eu sempre fiz. Eu conto. Escrevo contos.
por Lud às 08:22 @



quinta-feira, 17 de dezembro de 2009 Y 14:49

Imagine só: eu resolvo acordar um dia e calçar sandálias pretas. Aí, resolvo espalhar por aí que, qualquer um que use sandálias pretas automaticamente esteja dizendo que não gosta de chocolate, por exemplo. Daí, de um dia pro outro, ninguém mais no mundo usa as tais sandálias pretas, mesmo que as ache bonitas, porque não querem ser confundidos com pessoas que não comem chocolate. Pois com as pulseirinhas é a mesma coisa. Tem gente por ai deixando de usar, por causa do duplo sentido que alguém, um dia, resolveu dar pra elas
Sou só eu que percebo como isso é absurdo? As coisas tem o significado que a gente resolve dar pra elas! Uso milhões de pulseirinhas, mas nem por isso faço isso ou aquilo. Escutava ilarilariê e ragatanga, e nem por isso fiz pacto com seu ninguém. Uso sapatos pretos e sou viciada em chocolate, obrigada.
por Lud às 14:49 @



domingo, 13 de dezembro de 2009 Y 13:40

Às vezes eu queria ter uma bola de cristal. Morro de curiosidade pra ver o que me espera em 2010. Talvez a gente finalmente descubra se a Lady Gaga é homem ou mulher, talvez Química pegue novamente no meu pé, talvez Gossip Girl chegue ao fim, talvez o Federico Devito peça pra namorar comigo, talvez eu ganhe o concurso do super-mercado e viaje pelo mundo. Mas, que pena, a tal bola de cristal não está à venda numa loja perto de você. Me consolo então, com aquelas previsões que só dependem de mim pra se realizar. Em 2010 eu vou estudar muito e arrasar no vestibular. Ganharei os jogos escolares. Lerei todos os livros que quero, comerei todas as besteiras que desejo (e gastarei todas as calorias que preciso). Vou fazer novos amigos, conhecer novos gatos, ir pra novas festas. E, por mais que a idéia de saber o que vai acontecer seja realmente tentadora, acho que prefiro correr atrás dos meus pedidos e deixar pra me surpreender com o resto.
por Lud às 13:40 @



domingo, 22 de novembro de 2009 Y 13:41

Vai chegar um dia em que ninguém vai achar novidade o fato da atriz principal da novela ser negra. Todo mundo vai levar os filhos ao cinema pra assistir a história do garotinho que tem duas mães. As pessoas não vão achar nada demais o presidente dos Estados Unidos ser descendente de africanos e árabes. E, certamente, o personagem gay do Maurício de Souza não vai chocar ninguém.
É difícil pra nós misturarmos a idéia de Turma da Mônica, que a gente lia depois da aulinha de natação enquanto comia biscoito maisena, com um assunto tão sério quanto homossexualidade. Mas gente, qual é! As famílias de hoje não são formadas mais só por um pai e uma mãe. Fingir que o mundo é assim vai acabar gerando uma nova geração de crianças com preconceito. Por isso eu aplaudo sim a iniciativa do Maurício. A intenção dele não é corromper criancinhas ou fazer piada com os gays. Ele quer sim, chocar. Mas é por uma boa causa. Pra que um dia, homossexualidade seja uma coisa tão bem aceita, que ninguém mais perca tempo discutindo as preferências sexuais de ninguém. Muito menos as de um personagem de história em quadrinhos.
(pauta para o site)
por Lud às 13:41 @



domingo, 15 de novembro de 2009 Y 06:24

2009 teve o cheiro do perfume que eu ganhei de Dia dos Namorados, o som de uma música do Kings of Leon e o gosto do sorvete de menta que eu tomei todo domingo. 2009 surpreendeu. Ele trouxe um novo amor, um novo coração partido, uma coluna na capricho, um encontro com a Meg Cabot, (muitas) noites mal dormidas, viagens inesquecíveis. E, ao mesmo tempo, mandou de volta velhos amigos, sonhos antigos e uma determinação que eu esqueci que tinha guardada. Em doismilinove eu inovei. Experimentei comidas novas, fiz bungee-jump, tomei decisões difíceis, tirei a sobrancelha, bombei em química, apostei todas as minhas fichas. Em 2009 eu li, reli, egordei, emagreci, briguei, gritei, chorei, gargalhei. Então, diante de 12 meses tão intensos, estou cansada demais pra fazer previsões para 2010. Só acho que o ano que vem aí vai ter que ralar muito para chegar aos pés desse que passou
(pauta para a revista - retrospectiva 2009)
por Lud às 06:24 @



sexta-feira, 6 de novembro de 2009 Y 17:33

Coisas pra fazer antes de morrer:


- aprender química
- fazer um mochilão
- aprender a falar italiano
- ler todos os livros que eu puder
- ganhar coordenação motora suficiente pra andar de bicicleta e dar uma cambalhota
- trabalhar na ONU
- deixar de ter medo de osgas e de descarga do avião
- ver o sol nascer mais vezes
- salvar baleias com o GreenPeace
- ter filhas gêmeas
- trabalho voluntário na África do Sul
- passar uns meses morando uma cidade perdida no do sul da França
- ser casada por um padre franciscano, numa praia, com convidados sentados em cadeirinhas enferrujadas da Brahma
- guardar todo o dinheiro da cerimônia pra ir pro Taiti (ver resolução acima)
- namorar um russo (de preferência durante os tais meses no sul da França)
- sambar
- entrar naquele castelo em que foi inspirada a Bela Adormecida
- tatuar um olho grego
- escrever um livro
- dormir de rede no interior mais algumas vezes (porque cara, isso é muiiito bom)
- assistir todos os episódios de Friends outra vez
- ver a aurora boreal


Obs: eu devo editar essa postagem com freqüência.
Obs 2: eu tenho que parar de ver os programas de férias da CI
Obs 3: o pré-requisito pra grande parte dessa lista é ser trilionária, o que também faz parte da minha resolução, só que eu acho um pouco mais difícil. ainda bem que sonhar é de graça
por Lud às 17:33 @



domingo, 18 de outubro de 2009 Y 11:42

Você me trás sorte, meu amor.

Meu dia de sorte começou dando errado.Levantei tonta de sono e bati o joelho na quina da cama. Saí correndo atrasada, só pra perceber, no meio do caminho, que tinha festido minha farda do avesso. Chegando na escola, descubro que tinha prova de Literatura, matéria na qual eu estava boiando. Pesquei errado e ainda fui pega pelo professor. No recreio, resolvo afogar minhas mágoas num copo de coca-cola. Até que, surpresa, alguém esbarra em mim e me faz derramar todo o refri na blusa (agora já do lado certo). Minha vontade era de chorar, me enterrar no chão, sumir, desaparecer da face da terra. Era azar demais pra uma pessoa só! Até que você chegou com aquele sorriso imenso e cintilante, perguntando se eu estava bem. Literalmente, acho que foi a partir daquele dia que a sorte começou a sorrir pra mim.
(pauta para a capricho - seu dia de sorte)
por Lud às 11:42 @



ah, oi.

Ludmila. Não sabe andar de bicicleta, nem de salto.
Não sabe ficar brigada (mas, nao confunda, sabe brigar).
Não sabe o que quer da vida.
Não sabe parar de ler.
Não sabe rir baixo, não sabe amar de pouco.
Obviamente, também não sabe fazer um perfil
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